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Présentation

A imagem mais difundida da Amazônia é a de uma imensa extensão florestal percorrida por uma densa rede hidrográfica. Cerca de 190 povos indígenas vivem na Amazônia brasileira. Cada um deles desenvolveu, ao longo de sua história, formas únicas de produção, conservação e troca de recursos fitogenéticos. No entanto, a relação com as plantas vai além da simples noção de recurso. A agrobiodiversidade, ou seja, a diversidade das plantas cultivadas, está enraizada em relações sociais. Ela está associada a uma cultura material, a escolhas alimentares, a conhecimentos, a formas de gerenciar o espaço, etc., complexo do qual decorre a noção de sistema agrícola tradicional (SAT) que está no âmago da pesquisa realizado no Rio Negro entre 2005 e 2019. Esta foi realizada em parceria entre a Universidade Estadual de Campinas e o IRD e em estreita articulação com as associações ameríndias do Rio Negro. O reconhecimento nacional desta agricultura ameríndia como patrimônio cultural contribuiu para reforçar a visibilidade das agriculturas ameríndias, dos recursos fitogenéticos associados e da extensa competência dos povos ameríndios neste área. A pesquisa deslocou-se assim de uma questão inicial de conservação de recursos biológicos para a do reconhecimento de um patrimônio, ou seja, das formas de pensar os sistemas agrícolas tradicionais como memórias, territórios e conhecimentos, elementos cruciais para o futuro.

Caractéristiques

Éditeur : IRD Éditions

Collection : Chemins d'impacts

Publication : 25 novembre 2025

Intérieur : Couleur

Support(s) : eBook [pdf], eBook [epub]

Langue(s) : Français

EAN13 eBook [pdf] : 9782709931038

EAN13 eBook [epub] : 9782709931045

Contributions

  • Laure Emperaire (Coordination éditoriale de)

    Laure Emperaire est chercheuse à l'IRD dans l'UMR PALOC patrimoines locaux, environnement et globalisation. Américaniste, elle est spécialisée dans l'étude des relations plantes-sociétés et travaille actuellement sur la diversité des plantes cultivées, en particulier sur leur circulation et les valeurs non économique dont ces plantes sont porteuses.

     

Sous la direction de Laure Emperaire, Ghislaine Thirion

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